O Parklet:
Quando caminhamos pelos nossos bairros logo percebemos a má utilização dos espaços públicos, porém, projetos e soluções em escala local podem ser criadas com a ajuda dos cidadãos e assim fomentar a criatividade e as políticas públicas. Com a apropriação do espaço público a cidade se torna mais democrática e diversifica seus usos. Essa é a ideia principal do Parklet: substituir um espaço antes usado como vaga de estacionamento de carros por um espaço convidativo voltado para os pedestres. O Parklet é um respiro em meio ao caos urbano e do dia a dia.
Local de Implantação:
O local escolhido para a implantação do Parklet 4.0 é na cidade de Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul (Brasil), especificamente na R. Cel. Fernando Machado - no Centro Histórico da cidade. A escolha do local se dá por diversos motivos: históricos, culturais e relacionados aos usos e equipamentos do lugar.
O trecho escolhido da Rua Coronel Fernando Machado, hoje em dia, é um local boêmio e com usos bem diversificados, sendo composto por: diversos bares, comércios diurnos e edifícios residenciais multifamiliares. As alturas dos edifícios do entorno são, em maioria, de 3 pavimentos, porém há alguns variando entre 4 e 6 pavimentos e 1 edifício com mais de 10 pavimentos.
Foi uma das primeiras ruas da cidade, já foi chamada de Rua do Arvoredo e ganhou fama quando, no século XIX, o crime do século foi desvendado na rua - a história macabra de um açougueiro que, auxiliado por sua mulher, esquartejava corpos humanos transformando-os em lingüiça. Além disso, já foi marcada por ser a rua onde os policiais faziam plantões nos prostíbulos.
O Centro Histórico vem ganhando um espaço que antes pertencia a outro bairro de Porto Alegre: a Cidade Baixa, porém com outro conceito: um bairro com mais “cara de bairro”, onde os bares ficam longe do grande fluxo da vida noturna.
A R. Cel. Fernando Machado se insere em um tecido urbano com morfologia tradicional e o que divide essa rua, no Centro Histórico, do Bairro noturno de Porto Alegre - a Cidade Baixa - é a perimetral Loureiro da Silva que constituiu um novo tecido com morfologia moderna - rompendo, “rasgando” ao meio o tecido original.
O trecho escolhido da Rua Coronel Fernando Machado, hoje em dia, é um local boêmio e com usos bem diversificados, sendo composto por: diversos bares, comércios diurnos e edifícios residenciais multifamiliares. As alturas dos edifícios do entorno são, em maioria, de 3 pavimentos, porém há alguns variando entre 4 e 6 pavimentos e 1 edifício com mais de 10 pavimentos.
Foi uma das primeiras ruas da cidade, já foi chamada de Rua do Arvoredo e ganhou fama quando, no século XIX, o crime do século foi desvendado na rua - a história macabra de um açougueiro que, auxiliado por sua mulher, esquartejava corpos humanos transformando-os em lingüiça. Além disso, já foi marcada por ser a rua onde os policiais faziam plantões nos prostíbulos.
O Centro Histórico vem ganhando um espaço que antes pertencia a outro bairro de Porto Alegre: a Cidade Baixa, porém com outro conceito: um bairro com mais “cara de bairro”, onde os bares ficam longe do grande fluxo da vida noturna.
A R. Cel. Fernando Machado se insere em um tecido urbano com morfologia tradicional e o que divide essa rua, no Centro Histórico, do Bairro noturno de Porto Alegre - a Cidade Baixa - é a perimetral Loureiro da Silva que constituiu um novo tecido com morfologia moderna - rompendo, “rasgando” ao meio o tecido original.
Tecnologia:
O Projeto foi modelado usando a tecnologia BIM com a ferramenta Archicad para a criação dos módulos, e para modelar o banco bicicletário foi usado o Rhino Grasshopper, com intuito de utilizar a parametrização e a Inteligência Artificial para criar, replicar e modificar facilmente os elementos que compõem o Parklet. Além disso, o Parklet foi projetado com a ideia de reutilização e aproveitamento, assim foi elaborado uma cobertura verde que cria sombreamento no parklet e ainda protege da chuva - principalmente para as pessoas que esperam o ônibus na parada ao lado. Ainda, depois da água da chuva regar a cobertura verde, o excesso de água vai ser conduzido para um sistema de mini cisterna que capta e abriga a água da chuva para outros usos: regar as floreiras ou limpar a calçada, por exemplo.
Projeto:
O Projeto tem como objetivo ser modulado para facilitar o processo de instalação e também flexível o suficiente para poder ser implantado em outras regiões da cidade. Foram criados, como base do projeto do Parklet, módulos que podem ser movidos ou replicados através da alteração de parâmetros e com materialidade de madeira de Pinus, que é uma madeira de manejo florestal sustentável. Os pilares têm (6cm X 6cm) e as vigas têm (6cm X 6cm). A laje é feita de painel wall utilizando impermeabilização de PVC soldada por termofusão com cobertura verde da espécie Grama Amendoim, que não necessita de podas e tem flores amarelas. Há também uma subestrutura de módulos que cria um dinamismo, além de ser suporte para vasos de plantas e podem ou não ser vedados com tecido de malhas de agricultura recuperado criando um efeito translúcido no perímetro do Parklet ou que pode ser usado para exposição de arte urbana. Além disso, o Parklet é composto por um mobiliário banco bicicletário, que define o formato da floreira, feito do mesmo material dos módulos. A mini cisterna se encontra abaixo da floreira. O banco, assim como a estrutura do projeto, pode ser modificada através de parâmetros, adequando-se à outras implantações.
