A INSUSTENTÁVEL LEVEZA DE UM PONTO DE ÔNIBUS
Em um cenário discreto e repetitivo do dia a dia , os personagens se situam imersos na monotonia de suas vidas. Suas rotinas, são como engrenagens desgastadas, parecem até girar incessantemente sem um propósito aparente, às vezes essa cena parece que era uma cópia pálida do dia anterior, mergulhando-os em uma melancolia profunda. A repetição constante de tarefas e acontecimentos banais transforma a existência em uma sucessão desinteressante de eventos, onde o tempo se arrastava de forma insípida. A melancolia paira no ar como uma sombra silenciosa, impregnando cada interação e diálogo com um toque de tristeza. Em meio a esse marasmo, acredito que esses mesmos personagens do dia a dia, buscam uma fuga, uma brecha na rotina sufocante, que nesse mesmo ponto de ônibus que faz esse encontro de melancolias, também faz encontros de rotas que fazem esses personagens felizes.