Fibromialgia: uma doença invisível, cuja dor é real.
Cerca de 2% a 8% da população portuguesa é afetada por esta patologia incapacitante, que enfrenta a incompreensão de uma sociedade cada vez mais egocêntrica. Sendo esta uma doença que aflige o quotidiano da minha mãe, decidi apresentar um projeto fotográfico, no qual pretendo documentar como é viver com fibromialgia.
Decidi, por isso, confinar, nesta fase inicial, as imagens fotográficas ao interior da nossa casa, a fim de acentuar, de forma subjetiva, a noção de que a pessoa vive presa ao seu próprio corpo. Além disso, optei por uma abordagem monocromática para criar uma narrativa mais intimista e informal, de forma a conseguir relatar momentos específicos do dia-a-dia de alguém que sofre constantemente com dores crónicas e, ainda assim, mostra uma atitude resiliente.
Decidi, por isso, confinar, nesta fase inicial, as imagens fotográficas ao interior da nossa casa, a fim de acentuar, de forma subjetiva, a noção de que a pessoa vive presa ao seu próprio corpo. Além disso, optei por uma abordagem monocromática para criar uma narrativa mais intimista e informal, de forma a conseguir relatar momentos específicos do dia-a-dia de alguém que sofre constantemente com dores crónicas e, ainda assim, mostra uma atitude resiliente.