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Concurso | Parklet ``Cidades Possíveis``

Informações:
Concurso Nacional “Parklet 4.0” 
Realização: Projetar.org
Ano: 2020 

Realizado pelo Projetar.org em 2020, o desafio foi criar um parklet baseado nas normas do estado de São Paulo, porém não somente elaborar o parklet ele deveria estar relacionado a tecnologias 4.0, como uma espécie de mobiliário urbano do futuro. 
Mesmo que o edital desse margem para inventividades que não precisassem pertencer a realidade, a proposta tem caráter realista, utilizando conceitos tecnológicos que não fogem do tangível. 

A TECNOLOGIA e suas implicações estão cada dia mais conectadas à arquitetura, seja no uso de novos materiais, na aplicação dos conceitos de sustentabilidade ou na dinamização do processo construtivo. A proposta intitulada CIDADES POSSÍVEIS tem por objetivo aplicar a tecnologia de forma realista e não utópica. Apesar de existirem tecnologias avançadas já sendo divulgadas, não há uma vasta gama de fornecedores no Brasil, o que implica em custos muito elevados. Logo a maioria das tecnologias construtivas aplicadas na proposta podem ser consideradas usuais, exceto por alguns itens do programa feitos em impressão 3D, que já são uma realidade palpável. A proposta se concentra no uso da comunicação digital e análise de dados obtidos através de um aplicativo de celular. Smartphones se tornaram muito acessíveis e tê-los como principal ferramenta do programa amplia o alcance a um grande número de pessoas. A ideia consiste em um parklet modular, com peças estruturantes de 200x100cm que podem ser montadas em arranjos diferentes, conforme as características do local de implantação do equipamento. Todos os itens são modulares e obedecem a mesma lógica de conveniência. O parklet também conta com sensores conectados à internet, que coletam dados de circulação das pessoas, clima para irrigação automatizada das floreiras e comunicação entre parklets.
A proposta tem 3 fases de implantação, sendo: 
FASE 1: Montagem dos primeiros parklets baseado no conhecimento empírico da região, deixando à critério da população local (usuários) para que se apropriem do equipamento e das atividades ali previstas, dessa forma se inteirando da plataforma digital associada ao Parklet 
FASE 2: Análise dos dados sobre usuários e suas experiências obtidos através do app, para entender quais foram as principais atividades do local e se há a necessidade de alteração do layout do parklet.   
FASE 3: Modificação do programa segundo a análise de utilização dos usuários, compreendendo os acertos e erros e adaptando o programa de cada parklet individualmente, fazendo dele um equipamento específico da região e, assim como a sociedade, versátil e flexível, oferecendo atividades e equipamentos variados.
Concurso | Parklet ``Cidades Possíveis``
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